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O filme Escritores da Liberdade aborda temáticas muito comum nas escolas públicas da nossa sociedade, a visão tradicional sobre os métodos de ensino por alguns professores; a falta de interação e respeito na relação professor aluno; o preconceito etino social entre os sujeitos envolvido no processo de aprendizagem; um sistema de ensino falho; e falta de metodologias que se relacionadas aos interesses dos alunos.
Na primeira parte do filme, nos deparamos com as perspectiva de uma professora que adentra numa escola pública de uma periferia marginalizada, cheia de expectativas ideológicas e tradicionais sobre a educação. No entanto, percebemos com o decorrer do filme, conforme a professora vai verificando que sua visão tradicional é equivocada e que as ideologias sobre o processo de educação não se aplica a realidade dos seus alunos, uma grande mudança na postura profissional da mesma, principalmente na relação que estabelece com os seus alunos.
A relação professor aluno estabelecida não somente pela professora no começo do filme como pelos demais professores daquela escola é de extrema falta de respeito, baseada principalmente na violência entre as gangues e nos amedrontamento entre os professores. Essa violência tem por base o preconceito étnico social entre as várias etnias existentes na escola, o que poderia ter sido de alguma forma amenizado se a escola tivesse projetos voltados a integração e respeito entre tais etnias. Além desse preconceito entre as gangues, percebemos que os professores também alimentam esse tipo de sentimento, pois temem serem de alguma forma violentados pelos alunos e preferem estabelecer uma relação de distanciamento com os mesmos. Com o decorrer do filme, conforme a professora vai estabelecendo uma relação de respeito entre seus alunos e com os mesmo, percebemos que essa violência e amenizada de forma que os alunos conseguem perceber uma relação de afinidades entre eles, mesmo pertencendo a etnias e classes sociais distintas, o que nos