Prova Ontol Gica Da Exist Ncia De Deus Anselmo

Thomas Mariano Roquetti Borges RA: 149012

Ensaio curto I

Neste pequeno ensaio foi requisitado que um argumento sobre a existência de Deus fosse avaliado criticamente, começarei com algumas considerações; não tenho a pretensão de concluir alguma coisa com essa avaliação então em algumas partes deixarei em aberto algumas dúvidas que acredito que precisaria de uma pesquisa ou reflexão maior; irei questionar as premissas e trarei a minha “conclusão” a partir delas.

O argumento ontológico que foi cunhado por Anselmo no século XI é o seguinte: 1 - Deus é o ser mais perfeito que pode ser concebido. 2 - Ou Deus existe, ou ele não existe. 3 - Um ser existente é mais perfeito que um ser não existente. 4 - Caso Deus não exista, ele não é o ser mais perfeito que pode ser concebido. Conclusão: Deus existe. A primeira premissa na primeira averiguação me parece uma postulação, isto é, uma definição, Deus é o ser mais perfeito que pode ser concebido, contudo refletindo sobre a palavra “concebido” ela pode ser entendida como criar algo, neste sentido conceber está aparentemente atrelado a imaginação, o que pode ser um problema ao pensar que algo que existe não tem necessidade de ser concebido. Eu exigiria aqui uma definição mais profunda de conceber, pois conceber também pode ser entendido imaginar coisas para fins de demonstração, um exemplo é a atitude de conceber uma bola caindo de uma montanha para demonstrar a ação da gravidade. Sendo bonzinho com a intenção do autor eu diria que a intenção do conceito de conceber é de qualquer o ato de trazer algo a consciência tenha lastro na realidade exterior ou não. Nesse caso a premissa me parece valida. A segunda premissa não vejo oque questionar, a existência é um conceito que se encontra em qualquer mundo possível (ou pelo menos não tenho conhecimento de algo que negue isso) e também não há como algo existir e não existir no mesmo instante. Também me parece valida. A terceira premissa pode ser a mais