Prova do Maternal
Descartes (1596 – 1650) o pai da filosofia moderna, representante do racionalismo, iniciou um tipo de reflexão. Ao analisar o processo pelo qual a razão atinge a verdade, usou o recurso da dúvida metódica. Começou duvidando de tudo: do senso comum, dos testemunhos dos sentidos, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e do próprio corpo. Só parou de duvidar diante do seu próprio ser que duvida. Se duvido, penso: “Penso, logo existo”.
A partir da capacidade do conhecimento pelo sujeito que conhece, Descartes introduz uma grande modificação no pensamento moderno: “o pensamento, metodicamente conduzido, encontra primeiramente em si os critérios de permitirão estabelecerem algo como verdadeiro”.
Ou seja, trata-se da crença na autonomia do pensamento, a ideia de que a razão, bem dirigida, basta para encontrar a verdade. Ele acredita que as ideias nascem conosco.
Enquanto Descartes prioriza a razão como ponto de partida para o conhecimento, Bacon e Locke desenvolve o empirismo. A palavra empirismo vem do grego empeiria que significa experiência.
Francis Bacon valoriza a indução, necessidade da experiência, criticando o caráter estéril da logica. Na mesma linha temos LOCKE, afirmando que nada está no espirito que não tenha passado primeiro pelos sentidos. Ao contrário do racionalismo, o empirismo enfatiza o papel da experiência no processo de conhecimento. Ele acreditava que quando nascemos somos uma tábula rasa (ou seja, nascemos sem ideias e experiências) e só adquirimos conhecimento após a experiência sensível.
O REALISMO DA PEDAGOGIA
Tanto as ideias racionalistas e empiristas associada ao renascimento científico influenciaram os pedagogos, cada vez mais interessados pelo método e pelo realismo em educação. Buscavam métodos diferentes, para tornar a educação mais agradável e ao mesmo tempo eficaz, na vida prática. (Não sendo tão diferente nos dias de hoje)
“Ser realista, do latim