Protozoários, entenda melhor!
Os protozoários podem adotar a forma de cisto quando o ambiente se torna desfavorável para a sobrevivência. Dessa forma o protozoário diminui de volume, perde organelas e formam uma casca resistente. Quando o ambiente se torna favorável, o animal passa à forma ativa.
Os protozoários antigamente eram divididos em alguns filos, como principais o Sarcodinea ou Rhizopoda (sarcodíneos ou rizópodes, sarco = carne; rizo = raiz; podos = pés), Ciliophora (cilióforos que siginifica “portadores de cílios”), Mastigophora ou Flagellata (mastigóforos ou zooflagelados, mastigo ou flagelo = chicote) e Apicomplexa ou Sporozoa (que são esporozoários) que hoje estão em discussões. Sendo assim, este material apresentará alguns representantes desses filos.
Figura 4: Reprodução das amebas por divisão binária. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Entre esses filos, há protozoários que possuem como forma de locomoção os pseudópodes (pseudo = falso; podes = pés). Um exemplo destes, é a ameba (FIGURA 1) – o parasita da espécie humana é chamada de Entamoeba histolytica que causa amebíase. Os pseudópodes são expansões citoplasmáticos que tem como objetivo englobar o alimento por fagocitose (FIGURA 2). Há também grupos de protozoários que além dos pseudópodes, possuem carapaças que tem como função servir como esqueleto, podem ser de sílica ou de carbonato de cálcio. Um dos exemplos desse grupo é o radiolários (FIGURA 3).
Figura 5: Esquema de um protozoário ciliado – Paramecium candatum. O sulco oral é um ponto para ingerir o alimento coberto por cílios. O vacúolo contrátil é a forma de digestão e aliminação do excesso de água. (Foto: