Prototipação em Papel
A construção de protótipos em papel é uma técnica clássica de grande aceitação no meio dos especialistas em projetos de interfaces de usuário devido à sua simplicidade, ao seu baixo custo e por ser bastante efetiva. Ela consiste em esboçar telas e objetos de interação (de acordo com o projeto de interação proposto) em papéis no tamanho real esperado para cada um. Durante uma sessão de teste o esboço da janela principal é apresentado e é dada uma tarefa típica para ser executada pelo participante. Com um dedo o participante aponta e toca no esboço para indicar onde ele clicaria ou relata com que informação preencheria um particular campo de uma caixa de diálogo ou de um formulário eletrônico.
Alguém da equipe escalada para conduzir o teste desempenha o papel de computador. Conforme as ações indicadas pelo usuário, uma tela é substituída por outra pelo "computador", um novo papel é sobreposto aos já colocados em frente ao participante (tal como a relação das opções de um menu no momento que o participante indicar que quer abrir um particular menu), um ou mais papéis são removidos, algum campo é preenchido à mão, enfim, o "computador" reflete com e nas peças esboçadas a suposta realimentação do sistema resultante de uma ação indicada pelo usuário que participa de uma sessão de teste. Um outro membro da equipe condutora do teste registra os eventos de interesse enquanto o participante interage com o protótipo em papel. Um terceiro membro costuma fazer o papel de moderador, isto é, ele dá as instruções ao participante conforme estabelecidas no plano de teste.
Um protótipo em papel constituído de esboços é chamado de protótipo de baixa fidelidade dado o seu estado ainda rudimentar. A sua confecção talvez requeira só um pouco mais de habilidades que as esperadas de uma criança na pré-escola e, por esta razão, está ao alcance de todos. Um protótipo em papel de baixa fidelidade permite demonstrar o comportamento de uma interface de usuário já em