Protocolo hart
A histerese, palavra que deriva do grego e que significa atraso, é um fenômeno característico das substâncias ferromagnéticas. Sabe-se que essas substâncias se imantam facilmente quando na presença de um campo magnético. Mas o que ocorre se as retirarmos da influência deste campo? É muito conhecido esse fato. Acontece que, ao fazer isso, a substância não é desmagnetizada completamente, tão menos de forma instantânea. A esse acontecimento denominamos histerese magnética.
Vamos considerar o que acontece quando magnetizamos uma substância ferromagnética colocando-a em campo magnético criado por uma corrente elétrica nos enrolamentos de uma bobina toroidal, como mostra a Fig.1. A dependência da magnetização M da amostra toroidal com a intensidade magnética H, veja fig.18.3. Supõe-se aqui que a princípio a amostra está desmagnetizada e que a intensidade magnética inicial também é zero. No início, portanto, partindo do ponto O (Fig. 2) onde H = M = 0. Vamos agora supor que a intensidade magnética torna-se maior, aumentando-se a corrente que flui através da bobina. Os momentos magnéticos atômicos se alinham como o campo, causando um aumento de M que é quase linear com H a princípio, mas que tende a saturar quando o alinhamento magnético total é quase atingido. A magnetização da amostra se processa, ao longo da reta Oa. Se a magnetização fosse mais carregada, é claro, uma magnetização M = npm seria quase atingida correspondendo ao alinhamento de todos os dipolos atômicos da amostra no sentido de H. Vamos supor, contudo, que paramos no ponto a e então reduzimos gradualmente o campo H outra vez. Quando fazemos isto, contudo, a magnetização não retrocede na curva Oa, ao invés segue a trajetória ab. Quando H é reduzido a zero, o ponto b é atingido. Neste, embora a intensidade magnética seja zero, uma grande proporção dos dipolos atômicos retém seu primeiro alinhamento e há, portanto, uma magnetização substancial Mr, a qual é freqüentemente denominada