Protocolo Epidemiológico
Mariana Souza Freitas
Justificativa/Caracterização do Problema
A diminuição das taxas de natalidade e mortalidade no Brasil e a melhoria da qualidade de vida, gerou no século XXI “o rápido e expressivo envelhecimento da população” (MOSER, 2010).
Diante dessa nova realidade populacional, em 1994, através da lei nº 8.842, que dispõe sobre a política nacional do idoso, foi criado o Conselho Nacional do Idoso. A referida lei, traz em seu artigo 1º que “a política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.” (PNI, 2010).
“No Brasil com uma sociedade heterogênea, e sendo uma das dez maiores economias do mundo, a concentração de recursos está nas mãos de relativamente poucos. Isso reflete nas condições de vida dos idosos, cuja fragilização econômica intensifica a fragilização da saúde, com repercussões negativas sobre esta, que dificilmente o profissional de saúde conseguiria incentivar esse cidadão a desenvolver hábitos mais saudáveis. Daí a importância da compreensão do idoso dentro de seu contexto e o que ele define como problemas e que estratégias utilizaria.” (ARAÚJO, et al, 2008, p. 123)
Para entender o idoso em sua dinâmica social, o conceito de ‘território usado’ gera importantes ferramentas para a análise dessa relação: como, por quem e para quê o território é usado. Nesse sentido, “O território usado são objetos e ações, sinônimos de espaço humano, espaço habitado” (SANTOS, 2004). Desta forma o autor complementa (SANTOS, 2004, p.96-97):
“Não apenas o resultado da superposição de um conjunto de sistemas naturais e um conjunto de sistemas de coisas criadas pelo homem. O território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da