protocolo de kyoto mercado de carbono
Mercado de Carbono
Análise
Desenvolvimento
Prof. Marco Paulo Gomes
18 de março de 2005
Protocolo de Kyoto: Mercado de
Carbono
Análise
Desenvolvimento
Prof. Marco Paulo Gomes
18 de março de 2005
A criação do Mercado de Carbono e as oportunidades de negócios para o Brasil.
M
esmo antes de entrar em vigor, e mesmo antes de sua assinatura, o Protocolo de Kyoto vem movimentando vários setores da economia mundial.
Grandes grupos empresariais de diversos países têm se adaptado às novas possibilidades de negócio vislumbradas neste mercado, principalmente na área energética. O Protocolo não exige que os países atinjam seus limites de emissões até 2008, já que o primeiro período de compliance acontecerá entre aquele ano e 2012, mas o comércio de emissões já havia começado a nível nacional em alguns países e, de maneira voluntária, muitas negociações informais já estavam acontecendo. Como as regras ainda se encontravam em discussão, a falta de definições claras limitava o crescimento do mercado.
Por outro lado, desenvolvem-se de maneira fragmentada e particular atividades de troca de emissões pelo mundo. Fragmentada devido às discussões que ainda acorrem quanto a instrumentalização destas trocas. Enquanto isso, novos sistemas de troca se constroem na Europa e no setor privado nos Estados Unidos.
A empresa Natsource, um dos maiores players do mercado mundial de carbono, com sede em Nova Iorque, estima que mais de 60 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2e1) foram negociadas entre 1996 e 2002. As early trades, ou seja, estas negociações antecipadas, são motivadas pelas empresas por três motivos: •
são uma forma de protegê-las de perdas contra regulamentações futuras;
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acredita-se que elas possam influenciar o desenvolvimento de políticas referentes ao Mercado; e,
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seriam uma forma de demonstrar liderança no contexto ambiental.
Segundo o artigo Carbon