Protocolo de infecção bacteriana no contexto hospitalar
PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO
Atualizado em Fevereiro/2011
ROTINA DE MRSA
Infecções por MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina) são notificadas em número crescente em pacientes hospitalizados de vários países. Após instalados em uma instituição são enormes as dificuldades de erradicação. São considerados de risco para colonização: os pacientes em esquema dialítico, os usuários de drogas venosas, os diabéticos insulino-dependentes, os pacientes provenientes de unidades de queimados, os portadores de doença dermatológica extensa, os com tempo de internação prolongada (mais de 7 dias), os idosos (>65 anos, principalmente provenientes de casas de apoio ou “homecare”), os com história de internação no último ano que tenham sido submetidos a antibioticoterapia múltipla e/ou métodos diagnósticos / terapêuticos invasivos, os com história prévia de colonização / infecção por MRSA. A disseminação de MRSA, no entendimento de WENZEL e cols. (1991), é o reflexo da falência de medidas básicas de controle de infecção como por exemplo, a simples lavagem das mãos. Esforços devem ser feitos para implementar normas e rotinas destinadas a limitar sua disseminação entre os pacientes hospitalizados, tendo em vista o fato deste microrganismo ser resistente a múltiplos antibióticos; já existir o reconhecimento de cepas com resistência intermediária e total a vancomicina (VISA e VRSA), e também à toxicidade e ao alto custo do tratamento. Além disso, o desenvolvimento de cepas de enterococo resistente à vancomicina (VRE) vem sendo atribuído à pressão de uso deste antibiótico, o que, em última análise, implicaria a necessidade de controle de MRSA.
Rotina de MRSA _________________________________________________________________________________
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PROTOCOLOS DE