Proteínas
Na piscicultura intensiva, os gastos com a alimentação dos peixes correspondem de 50 a 70% do custo de produção, dependendo do sistema de cultivo empregado, da escala de produção, da produtividade a ser alcançada, dos preços dos insumos de produção, dentre outros fatores. É importante escolher as melhores rações com formulações precisas que atendam às exigências nutricionais dos animais em suas diferentes fases de desenvolvimento pode minimizar os custos de produção aumentando o sucesso da atividade.
2. Exigências nutricionais
A qualidade das rações vem melhorando a cada ano, mas os problemas de origem nutricional comuns no passado ainda são frequentes em muitas pisciculturas.
Este sistema intensivo demanda o uso de rações nutricionalmente completas, com enriquecimentos vitamínicos e minerais. A maioria das rações de peixes disponíveis no Brasil são adequadas apenas para cultivo de algumas espécies..
Os peixes apresentam exigências nutricionais distintas durante as diferentes fases de desenvolvimento e considerando que a proteína é um dos nutrientes mais importantes, e também o mais caro, a quantidade de proteína na ração deve ser adequada a cada uma das fases.
Em tanques-rede a disponibilidade de alimento natural é limitada e os peixes estão submetidos a uma maior pressão de produção e estresse. Portanto, é recomendado que as rações sejam mais concentradas em proteínas (32 a 40%), energia digestível (2.900 a 3.200 kcal ED/kg) e recebam um enriquecimento mineral e vitamínico ainda maior. Neste sistema, portanto, a ração deve ser completa, ou seja, deve atender as demandas nutricionais dos peixes em suas diferentes fases de desenvolvimento (alevinagem, crescimento, engorda) em função do sistema de produção e nível de manejo empregado.
3. Particularidades apresentadas pela espécie nativa pintado
Poucos produtores têm condições de criar um peixe que tem custo de produção entre R$ 4,20 e 5,00/kg. Essa elevada necessidade de capital