Proteção
Embora não seja usual referir-se aos raios X em termos de comprimento de onda, na faixa do Radiodiagnóstico, que se estende de aproximadamente 20 até 150 kV os valores correspondentes de λ vão de 1 a 0,1 Angstrons. Propriedades
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Causam fluorescência em certos sais metálicos (com tempo de emissão menor que 10-6 segundos). Enegrecem filme fotográfico São radiações eletromagnéticas (não são defletidos por campos elétricos ou magnéticos, não têm carga, são chamadas de radiação indiretamente ionizante). São diferentes dos raios catódicos (que são produzidos quando elétrons passam através de um gás a baixa pressão). Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por absorvedores Produzem radiação secundária ao atravessar um corpo Propagam-se em linha reta e em todas as direções Produzem ionização (transformam gases em condutores elétricos) Atravessam um corpo tanto melhor quanto maior for a tensão do tubo (kV) No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz. São polienergéticos Obedecem à lei do inverso do quadrado da distância (1/r2) Podem provocar mutações genéticas
EQUIPAMENTOS DE RAIOS X Os aparelhos de raios X são constituídos de três componentes fundamentais: o tubo de raios X, o gerador de alta voltagem e o painel de controle. TUBO DE RAIOS X
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Esquema de um tubo de raios X É um tubo de vidro denominado ampola no qual se faz vácuo e que contém no seu interior o catodo e o anodo. Sua função também é de promover isolamento térmico e elétrico entre as partes. Possui uma janela com espessura menor do que o resto da ampola e pela qual passa o feixe útil com o mínimo de absorção possível. O tubo é colocado dentro de uma calota protetora revestida de chumbo, chamado de cabeçote a fim de reduzir a radiação espalhada. O cabeçote contém a ampola e demais acessórios. É geralmente de alumínio ou cobre cuja função é de blindar radiação de fuga. Possui uma janela radiotransparente