Protestos dos professores
- 29 mil professores PSS (contratados temporários) com atrasos de pagamento, sem acertos da rescisão, dispensados no final de janeiro;
- 10 mil funcionários de escola afastados com a promessa de corte de 30% do efetivo. De acordo com o sindicato, as escolas do Paraná carecem de mais funcionários para atender adequadamente os estudantes;
- Não pagamento de 1/3 das férias, o que equivale a cerca de R$ 150 milhões;
- Não pagamento de promoções e progressões de professores e funcionários durante todo o ano de 2014, direito garantido pelos Planos de Carreira dos dois segmentos. A dívida já soma 90 milhões;
- Atraso sistemático no repasse de parcelas do fundo rotativo, utilizado para a manutenção e pequenos reparos nas escolas;
- Atrasos do pagamento de convênios com escolas, entidades da educação especial, escolas itinerantes da reforma agrária;
- Cancelamento da distribuição de aulas feitas em dezembro;
- Retomada de portaria antiga sobre o porte de escola, que reduz horas para direção das escolas, número de pedagogos e pedagogas, funcionários em número insuficiente para manter as escolas em condições de atender adequadamente os estudantes;
- Superlotação de alunos em salas de aulas;
- Cancelamento do processo de eleição dos diretores e diretoras das escolas.
De acordo com Marlei Fernandes, secretária de Finanças do sindicato da categoria (APP-Sindicato), "Não é gostoso fazer greve, mas nesse momento é necessário".