Protesto contra a guerra do vietnã e contra o regime militar
Depois do ano 1968: Uma pesquisa feita em 1969 em mais de 232 universidades mostrou que pelo menos 215 mil alunos participaram de protestos contra a guerra, que 3.652 foram presos e mil foram suspensos ou expulsos da universidade por envolvimento em atividades políticas. Somente no ano escolar de 1969-1970, o FBI listou mais de 1.785 manifestações estudantis, inclusive 313 ocupações.Várias grandes manifestações nacionais em Washington e dias nacionais de ação entre 1967-1971 galvanizaram a oposição à guerra, quebrando o consenso político nacional e enfraquecendo a resolução dos governos de continuar o conflito. Depois do assassinato de quatro alunos na Universidade Kent State pela Guarda Nacional em maio de 1970, greves, ocupações e manifestações se espalharam pelo país.Inspirados pelo movimento estudantil, artistas, políticos locais, sindicalistas, jornalistas, esportistas e até negociantes logo se posicionaram contra a guerra por razões morais, políticas ou por causa da instabilidade social causada pelas mobilizações. Em meados do 1971, 61% da população norte-americana se opôs à guerra. A rebelião estudantil dos anos 1960-1970 não conseguiu vitórias em todas as batalhas: nem todas as reivindicações locais foram ganhas e a repressão das autoridades e da polícia foi pesada. O movimento estudantil também não conseguiu plenamente generalizar as lutas e fazer ligações duráveis com os outros movimentos, especialmente com o poderoso movimento operário.Em contrapartida, a liberdade política e intelectual nos campi universitários do século 20, o movimento anti-guerra que conseguiu retirar os Estados Unidos da guerra no Vietnã e os protestos de muitos outros setores dos oprimidos no país são decorrentes da inspiração