Protestantismo
O filme faz mais que contar a história do cavalo, mas o filme é tão bonito e tão impressionante, que Spielberg quase nos faz esquecer que o filme se passa durante uma guerra onde milhões de pessoas estão morrendo, na primeira guerra mundial.
A história começa com uma pequena família que vive numa pequena vila inglesa. São apenas pai, mãe e filho que cultivam numa fazenda que alugam de Lyons, que está sempre os cobrando pelos atrasos no aluguel. O filho, Albert ajuda como pode o pai que está quase sempre bêbado e sua mãe que é muito trabalhadora.
Até que acontece um leilão na vila, e o pai bate os olhos num cavalo que parece ser especial. Ele disputa com Lyons pelo cavalo até sair vencedor, mesmo que tenha pagado muito mais do que deveria pelo animal. Albert cria uma forte conexão com o animal e consegue com que ele realize tudo que precisam. Infelizmente, seu pai acaba tendo que vender o cavalo para um militar quando estoura a primeira guerra mundial. O garoto promete que eles vão se encontrar de novo.
O cavalo, Joey passa por uma série problemas. Do oficial inglês ele vai parar nas mãos de alemães. Dos alemães ele vai ser cuidado por uma menina em um moinho na França. Da França ele vai acabar parando no meio da guerra numa batalha com muito arame farpado, lama e corpos espalhados.
Na guerra o filme retrata as batalhas e mortes eminentes no campo de batalha, retratando com bastante exatidão a guerra de posições através das trincheiras.
Do ponto de vista dramatúrgico, Joey é um curinga eximiamente concebido: na primeira parte da história, é um emblema da dureza da vida no campo do pré-guerra, onde o século XIX ainda não havia cedido lugar ao século XX.