Protestantismo no Brasil
Para os protestantes, a salvação é dada através da graça e bondade de Deus, na qual cada pessoa pode se relacionar diretamente com seu Criador, sem a necessidade de um intermediário; diferentemente da fé católica, a qual diz que o único método de se obter a salvação é através dos sacramentos e rituais para purificação da alma feitos através de pessoas santificadas (padres, bispos, etc.).
Os protestantes defendem a crença de que a única autoridade a ser seguida é a Palavra de Deus, presente na Bíblia Sagrada. Desta forma, através da ação do Espírito Santo, os cristãos, ao lerem a Bíblia, têm uma maior harmonia com Deus. Por esse motivo, a partir da Reforma Protestante, a Bíblia foi traduzida para diversas línguas e distribuída sem restrições para as pessoas.
O protestantismo pode ser subdividido em ramos, como o luteranismo, calvinismo, anglicanismo, etc. Atualmente, costuma-se classificar as igrejas protestantes em pentecostais e neopentecostais.
O primeiro momento, portanto, é o “Protestantismo de Imigração”. Ele se inseriu no Brasil através da chegada de protestantes oriundos dos Estados Unidos e da Europa. Destacamos neste momento a chegada dos luteranos. Em 1824, um grupo de imigrantes alemães desembarcou em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, mas somente depois de quarenta anos, isto é, a partir de 1864, começou haver uma regularização com a chegada de pastores alemães enviados principalmente pela “Sociedade Evangélica para os Alemães Protestantes na América”. Quatro anos depois, sob a liderança do Pr. Hermann Borchard, estas comunidades protestantes começaram a se organizar