protese sobre implante
Intermediários e componentes protéticos
Aloísio Borges Coelho
Daniel Telles
Originalmente os implantes foram desenvolvidos para devolver
função e conforto a pacientes
denominados inválidos orais, por sua inabilidade de tolerar o uso de uma PT convencional. Para esses pacientes a instalação de 4 a 6 implantes na região anterior da mandíbula, entre os forames mentonianos, e a confecção de uma prótese total fixa implanto-suportada, também conhecida como prótese tipo protocolo passou a ser uma opção de tratamento.
Foi a solução eficiente dos problemas dos pacientes inválidos orais que levou à ampliação do uso dos implantes osteointegrados para os pacientes com edentulismo parcial ou com a ausência de um único dente. Essa nova possibilidade de tratamento exigiu, no entanto, uma nova abordagem dos implantes osteointegrados: a necessidade de aliar estética à função.
Os novos pacientes não eram mais inválidos orais; haviam sofrido apenas algumas perdas dentárias e queriam que suas próteses sobre implantes se parecessem com seus dentes naturais, principalmente porque agora os pacientes eram mais jovens. Essa exigência estética é ainda mais acentuada em pacientes com perdas de dentes anteriores.
Essa nova abordagem demandou o surgimento de novos implantes e componentes protéticos oferecendo mais opções e soluções para a obtenção de um resultado mais estético e natural possível. 1
Intermediários e componentes protéticos
Houve
então,
a
necessidade
de
adaptar a técnica, que foi concebida para a
execução
metaloplásticas,
de
próteses
para
metalocerâmicas.
Nessa
as transição era fundamental a criação de novos componentes protéticos,
que
minimizassem potencias problemas estéticos. Fig. 1 – Mesmo intermediário; diferentes alturas de cintas. Os intermediários foram desenvolvidos com diferentes alturas de cintas para compensar as diferentes alturas