Prostituição no Barro Preto - Belo Horizonte

O espaço do Barro Preto também é caracterizado pela a presença de prostituição. A atual realidade veio a ser definida por volta dos anos 70 de acordo com (Andrade e Teixeira, 2004) a área de atuação desses grupos no bairro se configura, quando a prostituição deixa de ser exclusiva do gênero feminino e passa a ser exercida também pela os homens chamados popularmente também como “ michês “ e pelos os travestis. Enquanto em períodos anteriores eram utilizados apenas por mulheres que usava a área central da cidade em hotéis que eram divididos por diversas profissionais que alugavam aquele mesmo espaço para o exercício da sua função. Como competia ao profissional do sexo pagar pela a reserva dos hotéis, acabava assim criando uma relação de comercio , e isso as prejudicava pois assim como não existia ainda os prostitibulos , elas ficavam a mercê de clientes e da sorte de encontrar um quarto liberado no hotel , com isso veio a insatisfação das prostitutas que começaram a ser organizar e alugar casas e estabelecimentos e cobrar uma diária , fazendo assim a prostituição ser ativa o dia inteiro e com quarto reservado para as mesmas .
Assim nesta época datada no final dos anos 60 por (Andrade, 2004) começou a vir as insatisfações pois as casas comunitárias começaram a ser um comercio de grande concorrência e daí surgiram as cafetinas e os cafetões explorando assim as profissionais que em situações desumanas e obrigas a trabalhar, contribuir e a dividir o mesmo quarto com diversas profissionais. Com isso acaba surgindo as prostitutas que decidem enfrentar as ruas como uma válvula de escape para se ter um lucro maior e se apropriar daquele espaço e utilizando os motéis para se fazer o programa.
Nos anos 70 com o expressivo crescimento econômico e populacional, e o que antes era considerado a área central de Belo Horizonte, esta área se expande e começa a alcançar os bairros que ficam no entorno, e assim começa a reorganização espacial das atividades de prostituição na