Propriedades dos metais do bloco d
No contexto da química de coordenação, o termo complexo significa um átomo metálico ou íon central rodeado por um conjunto de ligantes. Um ligante é um íon ou molécula que pode ter existência independente. Exemplo de um complexo e o [Co(NH3)6)]3+, no qual o íon Co3+ esta rodeado por seis ligantes NH3. O termo composto de coordenação é usado para designar um complexo neutro ou um composto iônico no qual pelo menos um dos íons é um complexo. Assim, o [Ni(CO)4] e o [Co(NH3)6]Cl3 são compostos de coordenação. Um complexo é a combinação de um ácido de Lewis (o átomo metálico central) com várias bases de Lewis (os ligantes). O átomo da base de Lewis que forma a ligação com o átomo central é chamado de átomo doador, porque é ele que doa os elétrons usados para formar a ligação. Assim, o O é o átomo doador quando o H2O atua como um ligante. O átomo ou íon metálico, o ácido de Lewis do complexo, é o átomo receptor. Todos os metais de todos os blocos da tabela formam complexos.
As principais características das estruturas geométricas dos complexos metálicos foram identificadas por Alfred Werner (1866-1919), profundo conhecedor da estereoquímica orgânica. Werner combinou a interpretação do isomerismo óptico e geométrico com padrões de reações e com dados de condutância num trabalho que ainda permanece como um modelo de como usar, de maneira efetiva e criativa, evidências físicas e químicas. As cores marcantes de muitos compostos de coordenação de metais d e f, as quais são conseqüências das suas estruturas eletrônicas, eram um mistério para Werner. Esta característica foi elucidada quando as estruturas eletrônicas passaram a ser descritas em termos de orbitais, no período de 1930 a 1960.
Essas estruturas podem agora ser determinadas de muitas outras maneiras que Werner não tinha à sua disposição, como a difração de Raios X, a ressonância magnética nuclear, espectroscopias vibracional e eletrônica, etc. (SHRIVER, pág. 241, com modificações)
Os ácidos