Propriedades corpusculares da materia
Introdução:
Como o ser humano vê a luz? As cores só existem se três componentes estiverem presentes: um observador, um objeto e luz. Apesar de a luz branca ser normalmente encarada como “sem cor”, na realidade ela tem todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete outras; somente as cores refletidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador.
O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamada de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir cores. Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada especializado em comprimentos de luz: curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível (400 nm a 700 nm).
A natureza da luz: Como a ciência ver a luz: ideias filosóficas.
As primeiras ideias sobre a natureza da luz são devido ao poeta romano Lucrécio (99-55 A.C)
Em seu livro De Rerum Natura (Sobre a natureza das coisas) ele apresenta a ideia filosófica que a luz seria composta de pequenas partículas.
Como a ciência vê a luz: primeiras ideias científicas.
No século XVI, uma teoria corpuscular se consolidou como um conjunto de ideias capazes de explicar os fenômenos ópticos conhecidos na época (refração e reflexão).
Em seu livro Optiks (Óptica) Isaac Newton (1640 – 1727) discutiu implicitamente a natureza da luz, sem apresentar uma defesa ardorosa da sua teoria.
No século XVII, Christian Huygens (1629 – 1695) formulou a teoria que a luz era um fenômeno ondulatório.
Em 1678 Huygens escreveu um livro Traitbe de la Lumiaere (Tratado sobre a luz), no qual argumentou em