Propostas educacionais

a) A deficiência mental desafia a escola comum no seu objetivo de ensinar, de levar o aluno a aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento. A aluna com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber, que não corresponde ao que a escola preconiza talvez esteja ai o impacto no rendimento escolar, a escola não seque o ritmo de aprendizagem da garota. Na verdade, não corresponder ao esperado pela escola pode acontecer com todo e qualquer aluno, mas os alunos com deficiência mental denunciam a impossibilidade de a escola atingir esse objetivo, de forma tácita. Considerar a aprendizagem e a construção do conhecimento acadêmico como uma conquista individual e intransferível do aprendiz, que não cabe em padrões e modelos idealizados. O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de ensino e uma gestão autoritária e centralizadora.
b) Bem, é difícil negar que alunos com deficiência intelectual, em geral, necessitem mais atenção por parte dos educadores. De fato, a pessoa com deficiência mental encontra inúmeras barreiras, mas de modo algum será um problema na sala de aula, desde que, os educadores estejam envolvidos e em condições adequadas para o atendimento diferençado.
c) Cabe ao professor e a escola expressar na necessidade de se ter mais recursos de formação para se conseguir atuar em relação a essa situação. Ambos tenham uma formação diferençada para atuar no caso em questão. As demais crianças na sala de aula, sem deficiência mental consegue espontaneamente retirar informações do objeto e construir conceitos, progressivamente. Já a criança com deficiência mental precisa de outra atenção, ou seja, de exercitar sua atividade cognitiva, pesquisar, inventar hipóteses, reinventar o conhecimento livremente, de modo que seja influenciada na aquisição do conhecimento cabe ao professor esse papel.