Proposta de recuperação de app
Planejamento de recuperação de APP
Antes de definir qual o tipo de intervenção para a recuperação da área degrada, devem-se avaliar as condições da área para que seja possível identificar dificuldade e traçar estratégias.
Levantamento florístico: Efetuar levantamento da flora nas diferentes classes sucessionais (pioneiras, secundárias e clímax), visando caracterizar a flora da região. Observar a ocorrência ou não de vegetação natural, onde pode existir banco de sementes e/ou de plântulas. Os quais podem servir como fonte de propágulos a recuperação da APP.
Levantamento topográfico: Tem como objetivo definir as características do terreno, delimitação da área, topografia, presença de áreas úmidas, etc.
Análise de solo: Etapa fundamental para o conhecimento das características e condições da área. As amostras são encaminhadas para laboratório, para posteriores análises químicas e físicas.
Isolamento da área: A construção de cercas é essencial para isolar áreas dos agentes degradadores. Por exemplo, a entrada de animais causaria danos significativos às mudas recém-plantadas e a regeneração.
Após essas atividades, escolhe-se a intervenção a ser aplicada na área. Se for indicado que a área sofreu baixo grau de perturbação e os processos ecológicos estão atuantes, com presença de banco de sementes, banco de plântulas, chuva de sementes ou rebrota, sugere-se a condução da regeneração natural das espécies nativas. Onde é necessário identificar e interromper os processos causadores da degradação, como o pastoreio, fogo, combate de pragas e plantas invasoras, etc. Outra técnica que pode ser empregada é o plantio em ilhas das espécies nativas, no qual árvores isoladas ou em grupos sucessionais, de espécies que atraem dispersores são implantadas. A resolução do CONAMA nº 48, de 28 de fevereiro de 2011 dispõe sobre a metodologia de recuperação das Áreas de Preservação Permanente – APP.
Esse planejamento de recuperação deve contar com a