Proposta de Intervenção Comunitária

Proposta de Intervenção Comunitária

“Um grupo de mulheres da comunidade está buscando solucionar problemas de algumas de suas participantes que estão com dificuldades de continuarem no grupo, pois estão “depressivas”, tristes. Estes problemas começaram quando os companheiros destas mulheres começaram a achar que elas saem demais de casa, que não estão com tempo para cuidar da casa e dos filhos e alguns, acabam por dificultar a ida às reuniões. As organizadoras do grupo querem que um psicólogo atenda estas mulheres para que elas tenham condições de enfrentar esta situação sozinhas.”

Um planejamento horizontal é equivocado, uma vez que a realidade é construída e não dada. A intervenção será realizada por meio de encontros semanais.

Na fase exploratória, momento de diagnosticar a realidade do campo de pesquisa e estabelecer os principais objetivos da pesquisa.

Nós fomos convocados pelas organizadoras do grupo com uma demanda específica, demanda-pedido. Foi-nos pedido fazer uma intervenção com mulheres apontadas por elas, que estão passando por algum momento difícil no âmbito familiar. No entanto, entendemos que é necessário ouvi-las, para que possamos junto, questionar sobre as demandas.

É também nesse primeiro momento, na fase exploratória, que observaremos a dinâmica do grupo e estabeleceremos vínculo com os agentes internos. A presença de agentes externos pode causar certa resistência por parte das mulheres, por isso pretendemos realizar pelo menos quatro encontros semanais, mas esse tempo pode variar se necessário, para investigar sobre a realidade em questão.
Nesse momento, questionaremos as participantes quanto as suas realidades. O que representa para elas estar em um grupo e estar vivendo essa situação em casa? Existe um problema a ser levantado? Por que você acha que o que está acontecendo agora é um problema? A intenção é de conhecer o funcionamento e a história do grupo.
A seguir, os encontros passam para outro momento, a colocação dos