Propedêutica neurológica
O principal objetivo é determinar o início da manifestação da doença, assim como seu modo de instalação. Os principais sintomas neurológicos são: cefaléia, dor, parestesia, epilepsia e estados convulsivos, vertigem, paresia e paralisia, distúrbios visuais, distúrbios do sono, distúrbios dos esfíncteres, choro e riso espasmódicos.
Para caracterizar a cefaléia é necessário precisar o modo de instalação, a localização da dor, presença de periodicidade de ritmo, presença ou não de sinais e sintomas associados, se há fatores agravantes ou atenuantes. Parestesia é a sensação desagradável, mais ou menos permanente que traduz irritação de nervo periférico sensitivo ou raiz posterior. A epilepsia e o estado convulsivo são manifestações neurológicas freqüentes que precisam determinar a freqüência das crises, ritmo, presença de fatores precipitantes. Vertigem é a percepção consciente de orientação desordenada do corpo no espaço. Em uma anamnese, necessita-se apurar a intensidade do sintoma, a direção do movimento ilusório e a duração do sintoma. Paralisia é o nome dado ao déficit motor completo; paresia quando o déficit é parcial enquanto que impotência funcional as dificuldades motoras de causas extraneurológicas.
Em seguida se deve fazer o exame físico geral onde é importante observar o estado nutricional, temperatura, pele e anexos, sistema ósseo, muscular e ganglionar, respiração e pulso periférico. Uma análise do crânio notando a simetria, tamanho, deformidades, proporção crânio facial, saliências, depressões, presença de encefaloceles ou