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Araújo, Silvia Maria de. Sociologia, um olhar crítico. O trabalho assume sentidos diversos ao longo da história. Trabalho como condição para a cidadania, no século XX. A ética do trabalho e o “reino da necessidade” nos induzem a trabalhar dia a dia. Fator estruturante das relações sociais, a divisão do trabalho na sociedade capitalista ganha interpretações diversas. Os trabalhadores obtiveram relativa proteção no trabalho, graças às suas lutas e resistências, à regulação do Estado e à um pacto entre sindicatos e empresas. A crise do capitalismo nos anos 1970 levou a transição econômica, política e social. A nova divisão internacional do trabalho reproduz as velhas assimetrias do poder. A estrutura do capítulo O trabalho para viver é dividida em sete subtítulos, descritos em trinta páginas que tem como foco o trabalho em seus diversos setores, e determinadas épocas da história. O trabalho é fonte de vida, produção de riquezas, é também fonte de desigualdades sociais. O trabalho pode somente ser um duro ganha-pão daqueles que necessitam trabalhar para viver e não tem outra alternativa, ou pode ser uma realização pessoal para quem gosta de trabalhar, o mesmo tem como meta produzir os bens e serviços necessários à manutenção da vida e atender as necessidades criadas pelo homem no mercado.
Na era moderna, o trabalho teve seu significado modificado, passou de atividade desprezada como era na Antiguidade, à condição de expressão da própria humanidade, fonte de produtividade e riqueza. Com as mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais no século XX, a idéia do trabalho firmou-se como uma atividade valorizada. O trabalho passou a ser interpretado como um valor social, uma atividade digna e diginificante. Porém a valorização do trabalho foi lenta, e foi necessária muita luta dos trabalhadores por melhores condições de vida, e a partir disso que fez emergir um arcabouço jurídico de garantias de direitos sociais, como o Direito do Trabalho. Este não foi um