Propaganda palha de aço
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
19 a 21 de outubro de 2011
PROPAGANDA “BOMBRIL” PREGNÂNCIA E (RE)SIGNIFICAÇÃO DE VOZES
Maiane Priscila de Souza* (UEG) maianepriscila@hotmail.com Renata Santos Costa* (UEG) renatasantosgoias@hotmail.com Talianne Segóbria Nunes* (UEG) taliannesn@hotmail.com Guilherme Figueira Borges** (UEG) fborges.guilherme@gmail.com 1 Dizeres Iniciais
A análise do discurso (doravante AD), ao tomar o discurso como objeto de estudo, leva em consideração as condições históricas que envolvem a produção do discurso, e recorre à história, visando analisar o lugar de produção sócio-histórico-ideológico.
O objetivo deste trabalho é lançar o olhar para pregnância1 de vozes que são
(re)significas, ao emergirem no texto publicitário de “Bombril”, por meio da análise do discurso e das imagens, veiculados na propaganda. Queremos, com esse estudo, apresentar a análise de três propagandas de “Bombril”, mostrando que o no e pelo discurso vozes sociais emergem produzindo sentidos. Tomamos o “Discurso” enquanto uma prática social que funda sujeitos e movimenta relações de poder na sociedade.
Consideramos relevante dizer a priori que, numa perspectiva estruturalista, a língua(gem) é um sistema de signos arbritrários numa linearidade sintagmática/paradgmática, em que um signo matem mantém uma relação negativa com os signos que lhe são visinhos.
Língua e linguagem não podem ser confundidas porque ambas possuem propósitos diferentes: enquanto a segunda é uma característica humana universal, a primeira é particular à um grupo de falantes (visão saussuriana). É relevante ressaltarmos que a língua tomada enquanto um sistema autônomo, ou seja, que só reconhece a própria ordem. Na perspectiva da AD, língua e sujeitos se imbircam nas relações de classe, por isso, se ela goza de uma autonomia, essa só pode ser