Propaganda nos EUA na década de 45
Como vimos, foram os diretores de arte que instituíram o design gráfico, especialmente na publicidade e nas revistas, nos anos 30. Na década de 40 surgem as primeiras discussões sobre as diferenças conceituais entre Arte e Design, especialmente no âmbito profissional. Estas discussões fomentaram a necessidade de se empregar um termo mais adequado (como “engenharia visual” ou “design gráfico”) e ao início da organização das áreas de atividade profissional ligadas a este ofício.
Alegavam que a palavra “arte” não transmitia a ideia adequada, mas o designer Paul Rand, em seu livro Thoughts on Design (o mais influente da época), faz a relação entre a palavra “gráfico” à arte e não ao “design”
O Art Directors Annual de 1951 definiu seis categorias de design impresso, antes do design ingressar no cinema e na televisão:
1, revista,
2 jornal 3, e publicidade, em periódicos
4, malas diretas e jornais de empresas
5, pôsteres, anúncios, calendários, capas de discos e sobrecapas de livros; 6 design editorial (para revistas).
Os designers podiam atuar em um área específica ou em várias, sozinhos ou em associação com agências.
As mudanças tecnológicas no âmbito da impressão (como já acontecera em outros países) passam a dar mais controle ao designer. A tipografia tradicional (= composição de tipos) estava sendo substituída pela litografia. Os designers experimentaram a possibilidade de adicionar tons ao desenho e usar a técnica de fotostáticas que ampliava e reduzia imagens, permitindo-lhes realizar mudanças de tamanho, impressão negativa e positiva e inversão de tipos. Rand, que se tornou o designer mais influente da época, trabalhou em um ensaio com o uso do preto, basicamente o branco sobre fundo preto. O contraste entre o preto e o branco chamava a atenção, principalmente quando é uma grande área em preto com uma pequena área em branco.
IMAGEM
Paul Rand, aliás, liderou a área de publicidade e, mais