Propaganda Em Tempos De Guerra Apresenta O C Pia 1
MEDIA LANDSCAPE: TWENTY FIRST CENTURY
PROPAGANDA IN TIMES OF WAR
Megan Boler and Selena Nemorin
Análise de:
Bernard Obiero
Frederico Bártolo
Abstracto
O 11 de Setembro de 2001 mudou a concepção de segurança do mundo, acabou com a ideia de perigo em blocos para uma consciência de perigo iminente a cada ameaça externa. Esse pânico motivou um cuidado grande com todas as declarações que se tornassem públicas. Os média, como principal forma de marcar a diferença naquilo que é a transmissão de voz e opinião, foi rapidamente vítima de um controlo apertado por parte da casa branca. Este controlo não se centrou somente na forma como a notícia era dada, mas com a própria selecção noticiosa e censura. Dificilmente se terá encontrado outra altura em que o tão proclamado liberalismo americano se assemelhasse mais a um controlo ditatorial.
Truthiness
O texto de Megan Boler e Selena Nemorin aborda uma temática contemporânea ainda pouco explorada: a campanha de propaganda pós-11 de Setembro de 2001. Stephen
Colbert, comediante americano conhecido por interpretar um ingénuo crente no movimento político Republicano, é o primeiro protagonista da sátira a George W. Bush e à campanha mediática que por este foi conduzida. Em pleno jantar anual da
Associação dos Correspondentes da Casa Branca e a poucos metros do então Presidente
Americano, Colbert não hesitou em fazer comparações reveladoras, que foram utilizadas por estas autoras para abordar o conceito de Truthiness: “As pessoas adoram
o Presidente pela sua certeza nas decisões como líder, mesmo que os factos nunca o sustentem”. Esta frase é indiciadora daquilo que é a possível tradução do conceito anglo-saxónico, cuja tradução em português é inexpressiva e inadequada: um facto que parece verdade, é tido como verdade, mas que não é confirmado como tal: “George Bush é o Presidente, ele toma as decisões e como americano tu segues, basta ele dizer-te para onde” (Dan
Rather em