pronomes
A cidade da Língua era uma cidade como as outras. A gente importante morava no centro e a gente pobre morava nos subúrbios. Vamos percorrer a cidade nova, que é a que mais nos interessa – propôs Narizinho.
Montaram o Rinoceronte, que se pôs a trote pelo morro abaixo. Chegados ao sopé, saltaram em terra, porque não seria gentil penetrarem na cidade da Língua montados em tão notável animal.
- Que bairro será este? – perguntou Narizinho.
- É um bairro muito importante, o dos nomes substantivos.
- E aquele? - Bom – disse o Rinoceronte – aquele é o bairro dos adjectivos.
Os meninos admiraram-se de só verem palavras atreladas e então o Rinoceronte explicou que os adjectivos, coitados, só podem movimentar-se atrelados aos substantivos.
Emília, o Narizinho, o Rinoceronte e os meninos continuaram a viagem pela cidade da Língua e chegaram ao bairro dos pronomes. Os pronomes moram naquelas casinhas ali em frente – informou o Rinoceronte. A primeira, a mais pequena, é a dos pronomes pessoais.
Bateram à porta. Veio abrir o pronome Eu.
Narizinho fez as apresentações e o pronome Eu apresentou-lhes, por sua vez, os seus irmãos – Tu, Ele, Ela, Nós, Vós, Eles, Elas – e os seus primos – Me, Mim, Te, Ti, Nos, Vos, O, A, Os, As, Lhe, Lhes.
Na outra casa encontravam-se os pronomes possessivos: Meu, Teu, Seu, Nosso e Vosso, com as respectivas esposas e plurais.
Depois encontrámos os pronomes demonstrativos: Este, Esse, Aquele, com as suas respectivas esposas e parentes.
Emília estava radiante: “Gosto muito de conhecer os pronomes”.
Monteiro Lobato (adaptado)
I. Responde sobre o que te é pedido sobre o texto.
1. Quais são as personagens principais do texto?
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2. Como se chama a cidade que Narizinho, Emília e o Rinoceronte foram conhecer?
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3. Assinale com um X o trajeto seguido pelas