PROLETÁRIOS E COMUNISTAS
O livro ilustra em nossa parte Cap. II - Proletários e Comunistas (Pág. 59 a 67) de forma acintosa como os comunistas mostram-se defensores da classe proletária. A Revolução Francesa é um acontecimento que foi alvo de critica pelos comunistas, pois acreditavam que nesse processo se aboliu a propriedade feudal em favor da burguesa. Com esse argumento acredita-se que derruba o principal argumento capitalista que com a aplicação deste sistema, a propriedade conseguida com o trabalho seria uma forma injusta de dividi-la. O pensamento é simples o mundo não tem dono, pois a cada geração as terras foram roubadas por um grupo e apossada por outro, os comunistas seriam uma salvação para esse caos mundial.
A burguesia acusada de ser a grande vilã é culpada pela desigualdade pagando ao operário apenas o salário para as necessidades básicas, e a exploração indevida de seus empregados, pode-se destacar a seguinte frase: “Portanto, na sociedade burguesa o passado domina o presente, na sociedade comunista o presente domina o passado”.Uma clara forma de indignação, pelo caminho que a produção industrial tomava.
Os comunistas criticavam de forma veemente o destino que as famílias estavam tendo, enquanto os operários entregavam a própria sorte seus filhos, levando-os novinhos aos trabalhos em indústrias inseguras, máquinas sem a devida manutenção e espancados por patrões sem paciência, suas mulheres eram sujeitadas a condições semelhantes de trabalhos. Por outro lado os burgueses prostituam suas próprias esposas não as dando direito de voz, seus filhos tinham uma educação diferenciada que também era ineficiente, o livro faz o seguinte comentário: “Transforma suas crianças em simples artigos de comércio e em simples instrumentos de trabalho”.
Segundo o Manifesto um dos argumentos contra o comunismo era a abolição das nações em um projeto gradativo, e em defesa a esse ataque os mesmos diziam que a classe operária é um povo sem pátria, e que