Proletarização Docente

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Proletarização docente- A escola como fábrica
O crescimento quantitativo onde as escolas públicas se “entopem” de crianças e/ou adolescente em sala de aula, onde o professor que deveria cumprir seu papel de mediador do conhecimento aliado á aprendizagem significativa, torna –se refém deste contexto de desestrutura, haja vista as condições em que são expostos. Não conseguem desenvolver seu trabalho com qualidade.
Os problemas vão desde a estrutura da escola, chegando a desmotivação por parte dos professores por causa dos salários cada vez mais baixos e principalmente por parte dos governantes que não tem interesse nenhum em modificar esta história.
No artigo publicado pela Editora Sundermann, no volume intitulado A proletarização do professor, a pesquisadora da UNESP, Áurea Costa, faz um comentário real do atual momento de crise que passa a educação no Brasil. A pesquisadora afirma que uma das consequências mais perversas desse sistema é a frustração de expectativas no ambiente escolar. “Frustram-se os alunos, que vão à escola esperando aprender e se deparam com professores que lutam diariamente para vencer os empecilhos – que vão desde a formação, cada vez mais precária e aligeirada, até a falta de condições para aperfeiçoamento e estudo, além dos problemas estruturais das escolas – para a realização do seu trabalho; frustram-se os próprios professores diante da impossibilidade de desempenhar da melhor forma o seu papel.”
Segundo a Áurea Costa, “dá-se uma relação professores/alunos distorcida, em que os segundos passam a imputar aos professores o tratamento que deveriam dar aos reais representantes da violência do Estado burguês, que os tem oprimido durante toda a sua trajetória escolar. E os professores passam a ver os alunos como aqueles que materializam a falta de respeito e o desprestígio da categoria profissional na sociedade, nas manifestações de falta de respeito, e, até mesmo, a violência.”
Daí, basta ligar as televisão ou ler um jornal para se

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