Projeções cartograficas
O processo de sistematicamente transformar partes da Terra esférica para que sejam representadas em uma superfície plana mantendo as relações espaciais é chamado de Projeção Cartográfica. Este processo é obtido pelo uso de geometria e por meio de fórmulas matemáticas. A correspondência entre os pontos da superfície terrestre e a sua representação, constitui o problema fundamental da cartografia, pois impossibilita uma projeção livre de deformações.
Projeção Cilíndrica
Representação total da terra, ajuda nos planisférios e navegações. Os paralelos ficam retos e perpendiculares, quanto mais perto dos pólos, maior a deformação.
-Peters
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, o que resulta numa reprodução real das áreas dos continentes à custa de uma maior deformação do formato dos mesmos. Dizem ser uma projeção “de terceiro mundo” por realçar mais as nações que compõe a parte mais pobre do mundo. A diferença da projeção de Peters para de Mercator é a redução do continente da Europa e um aumento do continente onde se situa a África. O padrão de suas linhas paralelas são 45oN e 45oS.
-Mercator
Como em todas as produções cilíndricas, os meridianos e paralelos são representados por segmentos de retas perpendiculares entre si, e os meridianos em igual distancia entre si. Essa geometria faz com que a superfície da Terra seja deformada na direção leste-oeste, tanto mais quanto maior for a latitude. A escala da produção aumenta também com a latitude, tornando-se infinita nos pólos, impossibilitando sua representação. As linhas que, à superfície da Terra, fazem um ângulo constante com os meridianos (linhas de rumo constante) são representadas por segmentos de reta. Este é precisamente o tipo de trajeto praticado pelos navios no mar, onde as bússolas são utilizadas para indicar as direções geográficas e dirigir os navios nas suas rotas. A projeção, logo, é apropriada para a locomoção