Projetos Multilayer de Redes LAN: por que usar switches nível 2 na camada de acesso ?
Tudo isso é bom mas convém ter o cuidado com a armadilha dos grandes números… Digo isso, pois noto em minhas conversas com clientes uma demasiada valorização de aspectos quantitativos (dentro daquela perspectiva cômoda do “quanto mais, melhor”), em detrimento de uma análise mais criteriosa de funcionalidades que fazem a diferença no projeto como um todo.
Percebo também uma tendência a simplificar excessivamente o assunto, provavelmente influenciada pela idéia errônea de que “para montar uma LAN é só ligar o switch e conectar os cabos“… (Antes de tirar uma tal conclusão, lembre-se que “um cabo errado pode ser a origem de um loop”…)
Existe ainda a percepção histórica de que um core L2 é rápido e uma opção correspondente com L3 seria lenta, apesar de possuir mais funcionalidades. No que concerne a uma tal visão , vale dizer que, apesar de ter sido correta muitos anos atrás (vide Figura 1), os equipamentos evoluíram de modo a tornar as taxas de encaminhamento (pps) em L2 e L3 virtualmente indiscerníveis (mas, certamente, com um custo maior associado ao último). E, graças a este progresso tecnológico, é possível agora usar L2 ou L3 conforme sejam mais adequadas para um determinada área da rede (este é o chamado design multilayer, ilustrado na Figura 2).
Figura 1: Modelos Históricos de Redes LAN
Bem, se há a intenção de produzir projetos mais consistentes, é importante um melhor