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Umas das características marcantes do pensamento de Weber é a radical separação que ele promove entre a figura do cientista e do político,ou entre as esferas da ciência e da política,o texto mais famoso a respeito são as conferências proferidas por Weber na Universidade de Viena,em 1919 (“A ciência como vocação”e”A política como vocação”).
Neutralidade Axiológica
Weber tinha herdado de Henrich Rickert (Filósofo neo-kantiano),a convicção de que as ciências humanas eram ciências relacionadas como os valores. Ou seja,um sociólogo sempre faz suas pesquisas no quadro de uma cultura determinada,com um conjunto de valores específicos,que movem seus interesses pessoais. O que é significativo para um sociólogo brasileiro,por exemplo,pode não sê-lo para um alemão,ou ainda um cidadão da idade média. Quer dizer,então,que as ciências humanas são ciências subjetivistas,em que tudo depende do “ponto de vista”adotado por todo autor? É este problema que leva Weber a refletir sobre a questão da “objetividade”das ciências humanas ou sociais. Para resolver este dilema,Weber afirma que a ciência deve cuidar para distinguir rigorosamente entre os juízos de fato e os juízos de valor.
Escritos Militantes
Ao contrário da França e da Inglaterra que tinham se industrializado sob o comando da burguesia,na Alemanha este processo era comandado pelo Estado. Como era de se esperar este processo provocou um crescimento do tamanho e da importância da burocracia executiva na sociedade e no Estado Alemão. Ao longo de seus escritos políticos Weber vai procurar teorizar sobre este processo e mostrar os entraves que o peso da burocracia trazia para o futuro da Alemanha e para a formação de verdadeiros líderes políticos. Logo no início de sua carreira em uma conferência intinualada O Estado nacional e a política econômica,Weber toca diretamente neste tema,ao mostrar que a base social da burocracia executiva e militar da Alemanha eram as antigas classes