projeto
PALMAS-TO
2014
ANÁLISE DE LAUDO TÉCNICO: EDIFÍCIO LIBERDADE
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina Patologia e recuperação de estruturas do curso de Engenharia Civil, do Ceulp/Ulbra ministrado pelo Professor
PALMAS-TO
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Uma parte relevante do cenário da tragédia da avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, é composta pela área escolhida para abri-la e sua história. O terreno, originalmente, era instável.
No início do Brasil Colônia, caracterizava-se como região de charco entre as depois aterradas lagoas do Boqueirão da Ajuda, hoje Passeio Público, e de Santo Antônio, atual largo da Carioca. Foi lá que, na década de 1970, escavações para o metrô encontraram fragmentos de embarcações, ossadas de peixes e restos do lodaçal que encobria o fundo da área que recebeu o aterro.
Segundo o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, foi o conhecimento anterior dessa instabilidade que levou construtores do Theatro Municipal, ao lado do local do acidente, a fixá-lo sobre mais de 100 estacas de madeira tratadas com betume, composto produzido com petróleo.
“Aquela região é de uma grande lagoa, a lagoa do Boqueirão, que se juntava com a lagoa de Santo Antônio. Sempre digo que a opção de nossos antigos moradores e governantes foi equivocada. O Rio de Janeiro era cheio de lagoas. O terreno ocupável eram composto por ilhas, muito baixas em reação ao nível do mar”, disse o pesquisador, sem arriscar uma hipótese definitiva para explicar o acidente entre três possibilidades: problema nas fundações do