Projeto
CAPÍTULO 3 O USO DO COMPUTADOR NA EDUCAÇÃO:
3.1
Introdução
O presente capítulo, tem por objetivo, relatar o pensamento dos autores que tratam sobre a problemática da tecnologia educacional, esclarecendo pontos de vista favoráveis e não favoráveis ao ensino mediado pelo computador, as razões para seu uso nas escolas e sendo assim, o que muda quanto ao papel do professor e do aluno e principalmente, como esta ferramenta pode ser bem aproveitada para a melhoria da educação.
3.2
O computador na escola - Pontos positivos e negativos
Nem todos os pesquisadores aceitam pacificamente o uso dos computadores pelas escolas, alegando entre outros que o sistema possui sérios problemas de evasão e repetência que não serão superados pela simples incorporação dos computadores no ambiente de ensino. Morais (2000), cita alguns destes críticos que acreditam ser o computador apenas uma panacéia estando entre eles: Santos (apud) que utiliza a falta de recursos do sistema público como justificativa para prever o fracasso da implantação da informática educativa; Herrera (apud), que vê a educação como um processo muito amplo, portanto a informática não passaria de um instrumento auxiliar para o ensino; Setzer (1988), que vê no computador uma máquina que massifica o raciocínio, rejeitando, portanto, seu uso no ensino fundamental, recomendando-o apenas para o ensino de informática propriamente dito e não como ferramenta de ensino. Em contrapartida, Morais (op.cit) cita autores como Papert, Valente, Chaves, que defendem o computador como uma ferramenta que facilita o processo de ensinoaprendizagem, auxiliando no desenvolvimento do raciocínio do aluno, aprovando portando o seu uso em sala de aula.
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Moran (2001), afirma que as novas tecnologias são importantes, pois ampliam o conceito de aula, de espaço e tempo, de comunicação audiovisual e estabelece novas referências entre o presencial e o virtual, entre o estar junto e o estar conectado à distância, afirmando, que há um