Projeto ético politico

Projeto Ético Político Profissional do Serviço Social

Diante das mudanças sócio-históricas vividas pelo país houve a necessidade de uma ruptura dos moldes conservadoristas presentes nas décadas de 40 e 60. A partir dessa necessidade, mais precisamente a partir da década de 70, surgi as primeiras mobilizações do projeto profissional que se expressa na formação e no exercício profissional e no marco das grandes mobilizações da classe trabalhadora no país e tem suas raízes na configuração de um novo ethos profissional, que amadurece teórica, acadêmica, política e eticamente. Sua gênese data do final da década de 70, avança na década e 80, se consolida na década de 90 e está em construção, fortemente tensionado pelos rumos neoliberais da sociedade e por uma nova reação conservadora no seio da profissão na década que transcorre. O seu avanço nos anos 80 se deu mais precisamente a partir do código de ética de 1986, onde existiu uma virada histórica consolidando um profundo processo de renovação da profissão inserida nas questões mais cadentes do país e rompendo com a sua característica a-crítica e a-histórica, nesse sentido a categoria faz uma opção por uma pratica profissional vinculada aos interesses da classe. Os anos 90 foram o período de consolidação do projeto que explicita a maturidade profissional do assistente social e apresenta um conjunto de leis e regulamentações que dão sustentabilidade institucional ao projeto de profissão que são o novo Código de Ética Profissional de 1993, a nova lei de Regulamentação da Profissão em 1993, as Diretrizes Curriculares dos cursos de Serviço Social em 1996 e as legislações sociais.
A partir do IX CBAS (Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais) em 1998 se expressa um crescimento incontestável da produção de conhecimentos e da participação numérica dos assistentes sociais. A década que se inicia nos mostra dois processos interrelacionados: a continuidade do processo de consolidação do projeto ético-político e as