Projeto Urbano E Acessibilidade
Cap. 5 Uma proposta metodológica
Podemos analisar que as propostas urbanas não envolvem com grande aprofundamento os ângulos que um projeto urbano necessita. Um desses motivos seria que teorias sobre este assunto consistem em generalizações simples do universo estudado que deduzem utilizações futuras dos usuários.
Pegando por Bentley, os projetos de planejamento urbano, devem sempre atender as necessidades da população, na qual se insere alguns conceitos que devem ser analisados tais como: a “permeabilidade”(que representa a integração físico-espacial dos espações seguindo as questões de acessibilidade), a “apropriedade visual” (incorporar os repertórios simbólicos existentes) e a “robustez” (capacidade de responder bem a diferentes usos).
Quando tratamos de planejamento urbano um dos materiais a serem estudados é a Morfologia Urbana, na qual é definida como um estudo analítico da produção e modificação da forma urbana no tempo. Assim estudando e se aprofundando em elementos que constituem o espaço em sua malha urbana de acordo com a sua evolução, considerando suas transformações e relações sociais na qual gera.
Com o movimento moderno na arquitetura os estudiosos do modernismo buscam se desvincular de outras obras históricas e a Morfologia Urbana chega com um questionamento sobre esta atitude. Os precursores vieram dos italianos, a pois a bagagem urbanística/cultural de suas cidades é muito grande, então começou-se a estudar como que estes locais se modificavam e se adaptavam com o passar do tempo. Estudiosos, como Rossi, pregavam pela valorização dos monumentos, pois são os elementos urbanos mais visíveis e constantes nas cidades, e é esta valorização que vai moldar a estruturação física do tecido e de suas tipologias. A Morfologia Urbana pode ser bem observada no plano de preservação da cidade de Bolonha, pois ela luta para manter o caráter urbano e arquitetônico no centro histórico. A partir deste plano é que as intervenções