PROJETO TERAP UTICO SINGULAR
O QUE É?
Conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Influências do Movimento Antimanicomial – Santos/SP
• Movimento de co-produção / co-gestão do processo terapêutico de indivíduos ou coletivos, em situação de vulnerabilidade. • Capacidade de pensar e criar novas realidades.
• Desafio de buscar produzir uma prática terapêutica centrada no usuário e orientada para o “enriquecimento de sua existência global, complexa e concreta”
O PTS contém quatro momentos:
1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fi zeram dele.
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza. 4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de rumo.
Os desafios da formulação e da operacionalização do PTS
Processo de construção coletiva envolvendo, necessariamente, o profissional/equipe de saúde e o(s) usuário(s) em torno de uma situação de interesse comum.
Formular e operar um PTS demanda a realização de três movimentos:
co-produção da problematização;
Coprodução de projeto
co-gestão/avaliação do processo
Co-produção da Problematização
• Processo que produz o acesso dos sujeitos à singularidade do caso em discussão.
• É necessário que a