projeto servico social
Enfrentar o problema da violência doméstica implica abordar a questão do sofrimento intenso que a acompanha, sempre disseminando no ambiente em que ela impera.
Andrade já disse que o inverso da violência é sempre um "universo de dor" e é por isso que, aqui, o sentido que se vai dar a palavra deve ser amplo, de forma a abranger a dimensão de intensidade humana que a norteia a questão.
Conceitua a violência como “uma série de atos praticados de modo progressivo com o intuito de forçar o outro a abandonar o seu espaço constituído e a preservação da sua identidade como sujeita das relações econômicas, políticas, éticas, religiosas e eróticas”... (FELIPE, 1996.p.25)
No ato de violência, há um sujeito que atua para abolir, determinante, os suportes dessa identidade, para alimentar no outro os movimentos do desejo da autonomia e da liberdade. O enfoque, portanto, é da violência como instrumento de controle do outro, com aparente a serviço da dominação. A violência no interior da família praticada por e contra seus membros aumenta a insegurança dos que são vitimas da mesma.
É forçoso reconhecer que na maioria absoluta dos casos de violência intrafamiliar, ainda é o homem que figura no pólo ativo da agressão. Quando a violência doméstica acontece e na maioria das vezes o agressor diz que o faz por negligencia nos trabalhos deveres domésticos, infidelidade, provocação, ciúmes da pessoa.
O agressor, na verdade, recorre a violência frequentemente quando não está conseguindo cumprir o mandato social. Por isso não é de se estranhar que alguns fatores coadjuvantes do conflito sejam a pobreza, o desemprego e o alcoolismo.
As vítimas da violência domesticam convivem, na sua maioria, com uma realidade de absoluto desamparo. Precisão de ajuda para mudar um quadro familiar que se tornou para elas insuportável.
Na maioria dos casos de violência doméstica o agressor é o homem e ele