Projeto mangaba
ACADÊMICO: SANDRO SILVA LIMA
A ETNOGRAFIA DA DANÇA DA MANGABA EM ALTO ALEGRE DO PINDARÉ
Santa Inês 2012
A ETNOGRAFIA DA DANÇA DA MANGABA EM ALTO ALEGRE DO PINDARÉ
INTRODUÇÃO
Realizar um trabalho etnográfico envolvendo registro de imagens e história oral de um grupo é algo tão antigo quanto a própria antropologia. São conhecidos inúmeros trabalhos de campo que resultaram em obras de importante valor antropológico. Não tenho maiores pretensões maiores com este trabalho no sentido de novas abordagens teóricas sobre o fazer antropológico, mas o novo sempre é algo pretendido na pesquisa acadêmica. Assim, vale ressaltar que não se constitui como problemática central deste trabalho, uma reflexão critica sobre o tema aprofundamento deste conceito, portanto o debate não se esgota aqui. A dança da Mangaba foi trazida para o Brasil pelos portugueses, na época da colonização. A Mangaba, dança de origem africana, veio para o Maranhão, principalmente para o Vale do Mearim, por meio de moradores do Piauí. O acompanhamento dessa dança é, principalmente, de percussão. Em algumas regiões, onde ela se manifesta, são utilizados caixões de madeira. Em outras regiões, há também o uso de tambores e taróis. Originalmente, fazia parte dessa instrumentação a rabeca e a viola, que desapareceram em virtude da dificuldade de se encontrar quem as toque. Chegou em alto Alegre do Pindaré na década de 70, trazida pelo Sr. Jose Ribamar e Sua esposa Maria do Carmo, caindo no gosto do povo a dança foi bem aceita por ser uma dança que “moça de família podia dançar” e é “pra ser dançado na quaresma, pois é sem maldade no balançado”, diz seu Manoelzinho, um dos integrantes.. Dançada aos pares, alguns passos lembram a quadrilha da