Projeto integrador pista de boliche
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O direito ao livre-arbítrio
A sociedade humana, como um todo, gostaria de viver num mundo perfeito, em que questões como legalizar ou não o aborto de anencéfalos não precisassem ser discutidas. Além disso, nenhuma mulher, ao engravidar, planeja decidir sobre um assunto tão delicado como esse. Porém, ao se deparar com o problema, a gestante de feto anencéfalo deve ter seu livre-arbítrio garantido e respeitado por todos. Ninguém pode impor uma decisão à mãe. Só ela sabe os custos físicos e emocionais que é capaz de suportar.
O papel do poder público é orientar a mulher sobre suas opções e possíveis consequências. Também deve fornecer os meios médicos para que, [que] a mulher que opte [optar] pela interrupção da gravidez de anencéfalos, possa fazê-la de forma segura. De fato, é exatamente isso que o Supremo Tribunal Federal está fazendo ao legalizar o aborto de fetos anencéfalos. Não se trata de incentivar o aborto indiscriminado, pois segundo a Organização Mundial da Saúde a pratica [Saúde, a prática] de aborto é maior justamente nos países em que ele é proibido.
Do ponto de vista religioso, a Igreja pode adotar uma postura rígida diante de seus próprios membros, contudo, sem impor sua decisão aos demais setores da sociedade. Prova de que isso é possível pode ser vista na posição adotada por outras religiões em assuntos como alimentação no islamismo, a guarda do sábado entre os adventistas, a circuncisão no judaísmo e a proibição do uso do sangue pelas testemunhas de Jeová.
Fica claro, portanto, que cabe as [a] cada cidadão analisar e decidir sobre questões que afetam tão profundamente sua vida e sua consciência, ao passo que as autoridades zelam para que o livre-arbítrio seja efetivamente garantido.
Comentário geral
Ótima análise: bem escrita, coerente e com argumentação bem fundamentada.
Competências avaliadas
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1.|Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita.|2,0|
2.|Compreender a