Projeto Integrador FICHAMENTO 2

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[...] tem aumentado também o número de famílias chefiadas por mulheres e monoparentais femininas, bem como se acentuado a perenidade das relações, tecida por uma ideologia individualista, desejo de realização e crescimento pessoal, (re)descoberta de novos códigos e identidades posicionais.
Estamos em um tempo onde a mulher ocupa posições na sociedade tão importantes quanto as dos homens, ou seja, ela já não é mais tão inferior. Porém, o preconceito ainda existe vindo de algumas esferas, mas nos dias de hoje, o importante é que a mulher é respeitada, possui direitos e consegue se impor quanto as suas necessidades.
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A dominação masculina está presente no interior do mundo doméstico e, baseada na diferença biológica entre os sexos, manifesta-se por meio das relações de gênero [...]
As relações de gênero, no caso, são as relações de poder construídas ao longo da história, que é resultado, basicamente da comparação de espaços dominados pelos homens e pelas mulheres.
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No processo de socialização, ajudar nos serviços domésticos, cuidar dos irmãos mais novos é assimilado “com raiva, [...] sem querer fazer”, como obrigação, responsabilidade da menina que, se não a cumpre, é “relaxada” e deve ser punida, inclusive por irmãs mais velhas.
É possível encontrar muitos relatos de mulheres que tiveram simplesmente suas infâncias jogadas fora, ou melhor, elas simplesmente foram obrigadas a pular essa parte de suas vidas. Em vez de ir á escola ou brincar na rua, eram obrigadas a ficar dentro de casa, realizando afazeres domésticos e cuidando de seus irmãos mais novos. Isso prova que na sociedade, desde muito cedo a mulher é imposta e vista como a responsável pelo âmbito familiar.
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Somente duas das entrevistadas conviveram com o pai, e falar sobre este se torna doloroso para elas, uma vez que revivem a ausência de diálogo, a rudeza de olhares e gestos, acompanhada por xingamentos e agressões físicas, dirigidas a si