Projeto integrado multidisciplinar
Passou-se então a dar prioridade para o atendimento social a pessoas carentes que moravam nas periferias, ou em casas de aluguel, quartos de cortiço, barracos ou construções clandestinas. Essas pessoas tornaram-se prioridade devido a grande preocupação que se tinha com relação ao futuro que essas crianças criadas e educadas por essas famílias, totalmente mal estruturadas psicológica, social, econômica e culturalmente, podiam ter. Visto que, a grande maioria enveredava pelo caminho da marginalidade e delinqüência.
O Estado vendo que a falta de uma família estruturada fez com que surgisse os criminosos comuns e os ativistas políticos, que na época eram considerados criminosos, começou a tomar para si responsabilidades ligadas a área da educação, saúde e as punições para crianças e adolescentes. Assim, a interação dos indivíduos na sociedade, desde os primeiros anos de vida, passou a ser responsabilidade total do Estado através de políticas públicas especiais destinadas às crianças e adolescentes procedentes de famílias desestruturadas, com o intuito de reduzir a criminalidade.
Com o olhar de compaixão, especialistas propõem a extinção das instituições de abrigo e internação defendendo outras maneiras para lidar com o abandono e as infrações.
A partir dos anos 20, a prática da caridade misericordiosa e privada que era praticada prioritariamente por instituições religiosas tanto nas capitais como nas cidades pequenas cede lugar às ações governamentais como políticas sócias. O seu crescimento ocorrerá no