Projeto Funcionamento de um submarino
O princípio de funcionamento do sino de mergulho era conhecido há mais de dois mil anos e, no século XV, Leonardo da Vinci desenhou o projeto de uma nave submarina.
No entanto, apenas em 1580, como o trabalho de William Bourne sobre o assunto, é que foram examinados os aspectos práticos da utilização de lastro para a submersão.
Imerso em um fluido, um corpo sofre a ação de um empuxo, isto é, de uma força igual ao peso do volume de líquido que ele desloca. Esse é o princípio de Arquimedes, a partir do qual se considerou a possibilidade de construir uma nave capaz de ser mantida submersa, bastando para isso que o seu peso fosse aumentado com a admissão de água. Profundidade máxima que um submarino pode atingir depende da resistência do casco principal à pressão da água. Originalmente as placas de aço utilizadas em sua construção eram rebitadas, mas esse processo foi depois substituído pela solda.
O casco dos submarinos atuais tem a forma aproximada de um charuto; para maior resistência. A seção transversal deve ser circular, como o menor número possível de orifícios - escotilhas de acesso, aberturas dos tubos de torpedos, camisas de periscópio e de mastros, escotilhas de fuga, sistema de admissão de ar e escapamento do motor.
Cada um deles é equipado com um sistema de vedação capaz de suportar, com margem de segurança, a pressão da profundidade máxima de mergulho.
Cada tanque de lastro deve ter duas aberturas: uma no fundo, para permitir a entrada de água (necessária à imersão) e a saída desta, que é expulsa por ar comprimido na operação de emersão; e outra na parte superior, pela qual sai o ar para que possa entrar a água.
Para a embarcação submergir abrem-se as aberturas, sendo expelido o ar que mantinha os tanques secos. Isso conduz o submarino a um estado de flutuação neutra, no qual uma pequena força pode levar a embarcação ao fundo. O processo complementa-se com o impulso dos propulsores, que empurram o submarino para a