Projeto fotolibras na perspectiva da educação inclusiva

Projeto FotoLibras na perspectiva das novas tecnologias no universo da educação inclusiva

Introdução
O presente trabalho prima por discutir as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) em detrimento do projeto FotoLibras, como eixo norteador para viabilizar propostas educacionais contemplando as identidades surdas e suas relações sociais.
O objetivo deste trabalho é dialogar com as identidades surdas dentro do universo visual, em especial a fotografia, bem como divulgar o projeto citado anteriormente, visando uma aproximação e apreciação das percepções de mundo do sujeito Surdo.
O projeto FotoLibras surgiu com a idéia de criar possibilidades para surdos utilizarem a fotografia como ferramenta de expressão e comunicação. Desde 2007 o projeto vem se fortalecendo através de uma importante parceria entre os surdos da primeira turma do evento, que são multiplicadores, coordenadores e os fotógrafos ouvintes que atuam como educadores mentores destes jovens fotógrafos. Este material apoiará outras pessoas que desejam realizar iniciativas de fotografias com os surdos.
No Brasil há cerca de 5.750.809 surdos, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000), que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua. A Libras é totalmente visual e ao mesmo tempo pouco vista e pouco conhecida. As mãos e os olhos são os principais atores neste processo, assim como na fotografia, que, por sua vez, pode ser igualmente produzida e contemplada por surdos ou ouvintes, em igualdade e condições.
Material e métodos
No intuito de expandir a divulgação do FotoLibras, os envolvidos participaram previamente de um curso/oficina onde o enfoque era com que cada surdo atuasse de forma objetiva especificando onde eles atuariam e o que desejavam fazer, como por exemplo, na fotografia o que eles iriam fotografar. Também nas oficinas eles exploravam a cegueira para o melhor conhecimento de outros sentidos, com isso, eles