Projeto Fabio Dutra
Prática Investigativa no Bacharelado em Educação Física II
(Projeto de Pesquisa de Revisão Narrativa)
Níveis de Depressão e idosos: um estudo descritivo comparativo.
Priscila Amanda – 2014200808
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde o aumento absoluto e relativo de idosos ocorreu em vários países, tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento, ao longo das últimas décadas (1). No Brasil, a expectativa de vida estimada para 2050 é de 81,3 anos e espera-se que até 2025 o país seja o sexto do mundo com o maior número de pessoas idosas (2). O processo de envelhecimento promove alterações progressivas e irreversíveis em parâmetros biológicos, morfológicos e funcionais que podem resultar em reduções no desempenho de capacidades físicas. O sedentarismo, muito presente nesta população, intensifica os graus de incapacidade e dependência, levando a uma diminuição significativa da qualidade de vida destes idosos (3).
O envelhecimento da população está diretamente relacionado à maior incidência de doenças crônico-degenerativas, como as neuropsiquiátricas, a exemplo da depressão (4). A depressão é um transtorno de humor comum nos idosos, sendo sua sintomatologia de grande prevalência nesta população (5). É uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como distúrbios do sono e do apetite (6). A inatividade física é considerada um fator de risco para doenças crônico-degenerativas e pode ameaçar a saúde (7).
O exercício físico como um meio privilegiado do idoso obter bem-estar psicológico e há evidências de que esta prática tem implicações sobre a qualidade e a expectativa de vida. Participar de propostas regulares de exercícios físicos é relevante para a longevidade, gerando efeitos preventivos e terapêuticos sobre o estresse e as