PROJETO EXOESQUELETO
Exoesqueleto, como o próprio nome já descreve, é uma espécie de esqueleto artificial usado de forma externa pelo usuário. O primeiro Exoesqueleto surgiu nos meados dos anos 60, mais especificamente em 1961, num projeto financiado pelo Pentágono. Seu objetivo principal era através de uma engenharia moderna, criar uma estrutura que pudesse ser vestida como uma roupa, e sua função principal era melhora em muitas vezes da capacidade física do ser humano. Muitos foram os projetos criados, porém sem muito sucesso, porém a partir dos anos 2000, esse projeto foi alavancado, muitas instituições mundiais de saúde se interessaram pelo projeto, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e em um projeto mais ambicioso, fazer com que pacientes paraplégicos e tetraplégicos voltassem a andar.
Muitos projetos vêm ganhando destaques internacionais, inclusive o do brasileiro Miguel Nicolelis, com um projeto denominado ANDAR DE NOVO. O projeto é encabeçado pelo brasileiro e conta com mais de 156 pesquisadores de vários países que integram um consórcio responsável pela investigação científica, Miguel Nicolelis é professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal.
O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada "interface cérebro-máquina", que vem sendo explorada por Nicolelis desde 1999. Esse tipo de conexão prevê que a "força do pensamento" seja capaz de controlar de maneira direta um equipamento externo ao corpo humano. O Projeto ANDAR DE NOVO, elaborou e construiu uma estrutura robótica, essa estrutura é composta por 32 eletrodos instalados sobre o couro cabeludo e funcionará com uma tecnologia chamada eletroencefalografia (EEG), que permite ler sinais do cérebro sem precisar colocar sensores dentro do crânio. Esta estrutura tem como função interpretar os comandos do cérebro e envia-las a um computador que fica localizado na região torácica do paciente, seguindo o processo