Projeto diversidade
O texto “As tranças de Bintou”, nos leva a uma viagem longínqua e imaginaria, onde a ansiedade mais íntima de uma criança é exposta de uma forma simples e gostosa de ler. Faz-nos repensar o Brasil, (esse País cheio de diversidades e rico em diferenças culturais) com esse jeito materno de apadrinhar costumes africanos. Bintou é uma criança negra, (sem cabelos lisos e olhos claros), que em sua inocência não entende porque nasceu assim: com cabelos que só dão biroscas. Como explicar para uma criança as diferenças existentes nesse mundo, onde poucos têm muito e muitos praticamente sem nada. Vamos ler essa matéria da Nova Escola onde a professora comenta o seguinte: (Acompanhe o que a professora Rita de Cássia Silva Santos vivenciou no Centro Municipal de Educação Infantil Creche Vovô Zezinho, em Salvador. Certo dia, ela trouxe para a sala de aula bonecos com vários tons de pele e fotos com pessoas de características físicas distintas. Uma das crianças, Brenda, na época com 3 anos e meio, apontou a fotografia de uma menina negra e disse que "era feia".
- Por que feia? Perguntou a professora.
- Porque ela é igual a mim, respondeu a garota.
É por isso que o combate a todas as formas de preconceito deve ser prioridade desde os primeiros anos da Educação Infantil. "O sucesso escolar está ligado a uma boa formação. E esse sucesso depende muito da relação que a criança tem com a escola", destaca o sociólogo Valter Roberto Silvério, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 199, Fevereiro 2007)
Esse texto nos leva a refletir em quantos alunos nossos, com suas indagações sofrem no seu” mundinho imaginário”, com essa desigualdade tanto cultural, quanto social,e esse paradigma retrogrado de que tudo que é errado se torna certo e vice versa. A inclusão não requer adaptação só de crianças especiais e sim de qualquer criança que