Projeto desmatamento
As mudanças climáticas ocorridas nas últimas décadas têm sido um dos mais graves problemas ambientais do século. Tal fenômeno é resultado do aquecimento global provocado por intervenções antrópicas, que trazem consigo um conjunto de efeitos que ultrapassam as fronteiras nacionais.
A questão do desmatamento assume grande contribuição nos problemas ambientais, pois essa pratica libera grandes quantidades de CO2 na atmosfera. No cenário brasileiro o desmatamento acelerado principalmente na Floresta Amazônica, responsável por 70% de nossas emissões. O desmatamento na Amazônia anualmente libera cerca de 200 milhões de toneladas de carbono o que corresponde por 3% das emissões globais.
Atualmente o Piauí é um dos estados do nordeste que tem maiores índices de desmatamentos, e este está ocorrendo mais especificamente no sul do Estado. A maior área de desmatamento abrange os municípios de Morro Cabeça do Tempo, Curimatá e Júlio Borges. Na região, está havendo uma invasão de carvoarias para a produção de carvão vegetal para alimentar as caldeiras das siderúrgicas brasileiras.
No município de Regeneração no local conhecido como Chapada Grande uma área de rica biodiversidade no encontro de Cerrado com Caatinga, onde 18.390 hectares, já começam desmatar e a produção de carvão, embora muitos hectares já começassem o reflorestamento (1,2 milhões de mudas já foram plantados em 3.500 hectares). Porem com sucessivos aumentos das áreas desmatadas, ocorre a redução da flora e fauna nativa e provoca a aridez do solo. Assim sendo, existe uma grande possibilidade de desertificação do solo, que significa o desaparecimento das vidas.
Com a chegada desse projeto na Chapada Grande as famílias que ali viviam desde seus antepassados, mais precisamente 50 famílias sem definição fundiária, pessoas humildes e trabalhadoras, foram obrigados a vender suas terras e alguns animais que possuía muitos deixando sua “terra” sem saber de certo onde iriam construir um novo lar.