Projeto de Zoologia

SILICATEÍNA NA PRODUÇÃO DE CHIPS DE SILÍCIO

O projeto de aplicação biotecnológica com uso de organismo invertebrado consiste em utilizar a silicateína que é a proteína responsável pela secreção de silício em poríferos, para a produção de nanocamadas de silício capazes de dar origem ao desenvolvimento de uma nova linha de chips para computadores. Nesse caso, seriam utilizadas esponjas marinhas para o desenvolvimento do projeto.

A importância dessa criação seria compatível com os dias atuais, nos quais os chips de silício estão cada vez mais presentes, independentemente de serem utilizados como processador ou para armazenagem de dados. Desde celulares até computadores, passando por diversos aparelhos eletrônicos, utilizam pelo menos um chip de silício.

Fonte: tecnologia.culturamix

Desse modo, o processo de fabricação de chips somente pode ser iniciado com a obtenção de silício, que é um dos principais componentes da areia formadora de wafers. Obviamente determinados tipos de areia contêm um percentual maior de silício em sua composição, o que os torna ideais para a obtenção do material. Devido à sua estrutura eletrônica muito peculiar, o silício é extremamente importante na indústria eletrônica, como semicondutor. Para isso, o silício de alta pureza é dopado, isto é, impurificado com outros elementos, tais como boro, fósforo e arsênio.

Já as silicateínas, são proteínas responsáveis pela formação do esqueleto de sílica das esponjas marinhas. Nas esponjas, a silicateína serve como um molde para a mineralização do esqueleto - um processo similar ao da formação dos ossos humanos. As esponjas podem ser divididas em dois tipos de esqueleto, o orgânico e inorgânico. O esqueleto orgânico é assim denominado por ser protéico, semelhante ao colágeno, sendo organizado na forma de uma rede flexível no mesênquima, é chamado rede de espongina. Por sua vez, o esqueleto inorgânico ou mineral apresenta natureza calcária ou silicosa e formam as espículas de